Jovens monlevadenses aprovam propostas em Plenária Municipal do Parlamento Jovem Minas 2018
Os estudantes monlevadenses participantes do projeto Parlamento Jovem Minas 2018 participaram na última terça-feira, 19, da Plenária Municipal para aprovação das propostas que irão defender na Plenária Regional que será realizada no mês de agosto, em Monlevade.
O tema do projeto este ano é “Violência contra a Mulher”, que conta com três subtemas: ‘Violência Doméstica e Familiar’; ‘Violência nos Espaços Institucionais do Poder’ e ‘Violência e Assédio Sexual’. Ao todo, foram aprovadas seis propostas que irão constar no documento base a ser levado para a Plenária Regional. Os vereadores Vanderlei Miranda (PR), Belmar Diniz (PT), Leles Pontes (PRB) e Tonhão (PPS) prestigiaram os trabalhos. O presidente da Casa, Djalma Bastos (PSD), e demais vereadores justificaram ausência.
Conforme estabelecido pela equipe coordenadora do Parlamento Jovem Monlevade, composta pelas servidoras Evanir Gonçalves, Nilma Linhares e Giulia Leite, foram escolhidas duas propostas de cada subtema após dois meses de debate, oficinas, palestras e estudos sobre o assunto. Além de João Monlevade, que é município sede do Polo Metropolitano II, integram o projeto as cidades de Itabira, São Gonçalo do Rio Abaixo, Catas Altas, Conceição do Mato Dentro e Sabinópolis. Cada município vem realizando sua Plenária nos mesmos parâmetros estabelecidos por Monlevade.
A próxima etapa do projeto é a Plenária Regional, em que as 36 propostas do Polo Metropolitano II serão analisadas e votadas pelos estudantes das seis cidades. As melhores sugestões serão defendidas pelos jovens na Plenária Estadual, que ocorre entre os dias 19 e 21 de setembro, na Assembleia Legislativa, quando as 84 cidades se reúnem para escolher as melhores propostas que irão constar no documento final do Parlamento Jovem Minas 2018.
Conheça as propostas aprovadas na Plenária Municipal:
Subtema 1 – Violência Doméstica e Familiar
- Implantação de cobrança judicial imputada pelo Estado ao agressor das despesas médicas seja em âmbito físico ou psicológico decorrentes da violência contra a mulher principalmente no que diz respeito ao SUS;
- Incentivar a capacitação de professores e profissionais das escolas estaduais.
Subtema 2 – Violência nos Espaços Institucionais do Poder
- Tornar obrigatória uma cota para participação das mulheres no Poder Legislativo;
- Ampliação das atividades do CRAS para que seja integrada à sua responsabilidade a averiguação junto às empresas de casos de violência e assédio.
Subtema 3 – Violência e Assédio Sexual
- Ampliação dos bancos de DNA nos hospitais que executem exame de corpo de delito em casos de estupro;
- Oferecer redução fiscal a empresas que instaurem e mantenham abrigos voltados ao acolhimento de mulheres vítimas de violência.