Engepav garante reparos e entrega de obra no prazo em estrada no Nova Cachoeirinha

por Acom CMJM publicado 04/10/2017 10h26, última modificação 04/10/2017 10h26

Na tarde de hoje, 28, representantes da empresa Engepav e da Prefeitura, reuniram-se com os vereadores para prestar esclarecimentos sobre a obra de asfaltamento da via Pedro Dias Bicalho, conhecida como estrada das Pacas, no bairro Nova Cachoeirinha. Representaram a Engepav o proprietário da empresa, Sílvio Marques e o engenheiro Ricardo Lacerda. Pela Prefeitura estiveram o secretário municipal de Obras, Damião Castro e o chefe de engenharia desta secretaria, Marcelo Ferreira. A reunião, convocada e presidida pelo vereador Thiago Titó (PDT), teve ainda a presença de Djalma Bastos (PSD), Leles Pontes (PRB), Guilherme Nasser (PSDB), Revetrie Teixeira (PMDB), Fábio da Prohetel (PP), Tonhão (PPS), Lelê do Fraga (PTB), Belmar Diniz (PT), Gentil Bicalho (PT), Pastor Carlinhos (PMDB) e Sinval Dias (PSDB). O vereador Toninho Eletricista (PHS) não pôde participar, mas foi representado pela assessora parlamentar Cláudia Paiva.

Titó explicou aos presentes, inclusive por meio de fotos, que a reunião era para esclarecimentos sobre os buracos e falta de prosseguimento da obra no local. “Pessoas que passam naquela via cobram dos vereadores respostas pela situação que o trecho se encontra, com buracos e ainda a conclusão da obra, pois consta no contrato a data de entrega do serviço para 23 de dezembro deste ano”, explicou. Os vereadores também fizeram questionamentos e reforçaram a preocupação com a situação.

Sílvio Marques explicou o processo de contratação da empresa. Segundo ele, a obra passou por processo licitatório e neste processo, constava o projeto a ser executado. Este projeto foi feito por um engenheiro da Prefeitura. Conforme consta no documento, a empresa vencedora deveria fazer a obra a partir de uma base de 10 centímetros e realizar a capa asfáltica de 5,5 centímetros de altura. “Para esta base, o engenheiro da Prefeitura considerou as escórias já existentes na estrada. Supõe-se então que foi feita uma análise financeira, que permitia o custo menor do empreendimento”, disse. O empresário ainda destacou que a Engepav então regularizou a base e colocou a capa asfáltica. “Mas em alguns pontos, em especial estes que são alvo de críticas, a base de escória não estava com a quantidade prevista, por isto o asfalto começou a apresentar defeito. A Engepav vem seguindo criteriosamente o projeto apresentado pela Prefeitura. A fragilidade nestes trechos não é devido ao asfalto ou espessura, mas sim à base que consta no projeto”, informou o empresário.

Outro ponto abordado por Sílvio e confirmado pelos representantes do Executivo, é que a empresa recebeu notificações sobre estas falhas no asfalto. Sílvio esclareceu que após estudo técnico, a empresa informou à Prefeitura que os buracos existentes foram devido à falha na base. “Além disso, nesta estrada há pontos em que é necessário a licença da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram) para intervenção. Este documento foi liberado há apenas um mês. Por isto a obra estava parada”, explicou. Desta forma, a empresa voltará a mexer na estrada em breve e, com isso, entregar o serviço conforme previsto no contrato.

Diferença com trecho de São Gonçalo do Rio Abaixo

Sobre questionamento dos vereadores sobre a diferença de qualidade do serviço com o trecho da estrada pertencente a São Gonçalo do Rio Abaixo, Sílvio disse que são objetos de contrato totalmente diferentes. Ele destacou que a Prefeitura da cidade vizinha fez um processo licitatório no valor de mais de R$8 milhões, enquanto o de João Monlevade é de R$1.187.000,00. “Os projetos das duas licitações são diferentes. Não se justifica a comparação. O custo em São Gonçalo é muito maior e obras daquele tipo nem o DNIT faz”, declarou.

Reparos serão feitos pela empresa

Especificamente sobre os buracos e falhas na estrada, Sílvio declarou que a Engepav irá fazer os reparos, mesmo não estando no contrato com a Prefeitura. “Faremos a obturação e reparo, ou seja, faremos além do que fomos contratados para fazer. Além disso, doamos material para ser feito quebra-molas no local, apesar de não ser o ideal para aquele trecho, devido aos caminhões com excesso de carga que passam pela via”, informou Sílvio. “É muito importante esclarecer isto, pois com quebra-molas, os caminhões freiam muito próximos e de repente, o que transfere muito peso ao asfalto, danificando o serviço”, disse Sílvio.

Ao final da reunião, cada vereador fez seu posicionamento e agradeceu pelos esclarecimentos. Os edis destacaram que continuarão acompanhando a situação de perto. Outro ponto cobrado pelos vereadores é a questão das lombo-faixas, que segundo Sílvio é o mais recomendado, ao invés dos quebra-molas. Damião declarou que analisará a questão.

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